quinta-feira, 29 de abril de 2010

Transtornos de Discriminação Sensorial


Discriminação é a habilidade para interpretar as características temporais e espaciais dos diferentes estímulos sensoriais. É a habilidade que nos permite fazer coisas, como, por exemplo, localizar uma moeda dentro da bolsa, abotoar a blusa e girar o lápis rapidamente para usar a borracha na extremidade oposta, sem uso da visão. Boa discriminação das sensações de movimento pelo sistema vestibular nos informa se somos nós ou o ambiente que está em movimento, o que é essencial para a manutenção do equilíbrio e estabilidade do campo visual. Discriminação tátil nas mãos e nos dedos parece relacionada à destreza e à habilidade com que usamos as mãos para manusear objetos e, por exemplo, escrever. Sem boa discriminação visual a criança tem dificuldade para identificar letras parecidas, como d, b, p.

A criança tem dificuldade para:
-Abotoar a blusa ou manusear objetos sem monitoramento visual.
-Identificar, sem olhar, formas geométricas ou objeto familiar colocado em suas mãos.
-Graduar a quantidade de força (ex: escreve fraco demais, apaga com força e rasga o papel).
-Escutar e se orientar quando é chamado, especialmente se há algum barulho de fundo.
-Se orientar espacialmente (ex: se perde na escola ou em lugares conhecidos).
-Alinhar e organizar números ou letras na folha de papel.
-Diferenciar cheiro ou sabor da comida (ex: não ter preferências alimentares).

Comportamento social:
-É mais lenta que os colegas para concluir tarefas.
-Pode parecer desligada, desinteressada do ambiente.
-Tem dificuldade para seguir instruções, é necessário repetir comandos.
-Se perde facilmente.
-Não gosta de fazer quebra-cabeça ou jogos de montagem.

Fonte:Intervenções de Terapia Ocupacional;Livia Magalhães

Dispraxia


Dispraxia é a dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou séries de ações motoras.Ela pode ter várias causas,inclusive lesão cerebral,mas o tipo de dispraxia identificado por Ayres se deve a falhas no processamento sensorial relacionado ao planejamento motor.

É importante enfantizar que dispraxia não é apenas um transtorno da coordenação motora ou execução motora,o traço característico é a dificuldade em conceituar ou formular um plano de ação.

Crianças com dispraxia são descritas como desajeitadas,pois fazem tarefas comuns de maneira pouco usual,com muito esforço,lentidão ou movimentos pouco econômicos.Muitas vezes,ela parece não ter idéias ou não sabe o que fazer com um brinquedo novo e suas brincadeiras tendem a ser pobres e repetitivas e,frequentemente,quebram os brinquedos,na tentativa de desobrir como funcionam.

A criança geralmente:
-é desajeitada,estabanada e propensa a acidentes
-tropeça ou tromba nas pessoas ou obstáculos
-tem baixo desempenho em esportes e atividades com bola
-é mais lenta para aprender atividades motoras novas(exemplo:andar de bicicleta,pular corda)
-tem dificuldade com atividades que exigem sequências(exemplo:vestir roupa,morde um salgado sem tirar a forminha)
-é desorganizada,deixa espalhado e/ou perde o material escolar e a carteira ou mochila são bagunçadas
-tem dificuldade de manusear objetos pequenos que escorregam(exemplo:lápis,botões,fechos)
-tem traçado forte é mais lenta na escrita:letra é feia,sem forma e/ou desorganizada no papel.

Comportamento Social:
-geralmente é falante e imaginativa,gosta de fantasias,mas prefere falar a fazer
-prefere atividades sedentárias(ex:vídeo game,TV,leitura)e evita esportes ou brincadeiras de movimento
-tende a ser expectador(ex:no parquinho ou no recreio,observa mais do que brinca)
-baixo limiar a frustração em atividades motoras,desiste rápido ou muda de atividade
-aparência desajeitada,cabelo despenteado,roupas torcidas no corpo ou vestidas ao contrário,meias torcidas ou emboladas.

Fonte:Intervenções de Terapia Ocupacional;Lívia Magalhães

domingo, 25 de abril de 2010

Defensividade Sensorial


Defensividade sensorial é simplesmente a super ativação de nossos sentidos protetores.
Cada criança  tem seu próprio estilo de resposta. Pode haver defensividade para um tipo de sensação (exemplo toque ou sons) ou a muitos tipos de sensações.



Defensividade Sensorial A tendência a reagir negativamente a entrada sensorial .Sintomas comuns podem incluir hipersensibilidade a luz ou toque inesperado, movimento súbito ou hiperreação a superfícies instáveis, sons de alta frequência, excessos de barulho ou estímulos visuais e certos cheiros.

Comportamentos Emocionais e Sociais Relacionados

Defensividade sensorial resulta em gráus variáveis de estresse e ansiedade, embora sintomas possam variar de indivíduo para indivíduo. A criança com defensividade sensorial pode perceber erroneamente o mundo como perigoso, alarmante ou, no mínimo, irritante.

Defensividade Tátil

Pessoas com defensividade tátil preferem tocar que ser tocados. Frequentemente fazem manha ou resistem para lavar o cabelo. Podem agir como se sua vida estivesse sendo ameaçada quando são banhados ou trocam suas roupas. Essas crianças frequentemente se irritam com alguns tipos de roupas, etiquetas ou roupas novas. Podem não gostar de ficar próximos a outros e evitar multidões. Frequentemente não gostam de que suas mãos ou pés fiquem sujos. Podem parecer desnecessariamente grosseiros. Algumas crianças gostam de cair sobre coisas de propósito, como se procurando sensação ou parecem responder menos a certas sensações de dor.

Defensividade Oral

Algumas crianças não gostam ou evitam certas texturas ou tipos de comida. Podem ser hiper ou hipo sensíveis a comidas condimentadas ou quentes; evitam por objetos na boca; e/ou tem horror de escovar os dentes ou lavar o rosto. Alguns têm uma variedade de problemas de alimentação desde a infância.

Insegurança Gravitacional

Parece ser um medo irracional de mudança de posição ou movimento. Essas crianças geralmente têm medo quando seus pés deixam o chão, ou a cabeça é virada para baixo.

Defensividade Visual

Isto pode envolver uma hiper sensibilidade à luz e distraibilidade visual. Crianças com este problema podem evitar brincar fora , dependendo da luz e/ou precisar de óculos escuros para bloquear a luz. Podem assustar-se mais facilmente e/ou evitar contato olho a olho.

Defensividade Auditiva

Reflete uma hiper sensibilidade a certos sons e pode envolver respostas irritadas ou de medo a certos sons tal como aspirador de pó, motores, alarme de incêndio, etc. Crianças às vezes fazem uma quantidade exagerada de sons para bloquear outros sons.

Outros

Outros sintomas podem incluir sensibilidade pouco comum a gostos e/ou cheiros.

Abordagens de Tratamento

-Tratamento guiado por profissional especialista em Integração Sensorial
-Programa de atividades planejadas e programadas,chamado de dieta sensorial.


Fonte:http://www.portalsaudebrasil.com

Somatodispraxia



Somatodispraxia

Quando se observa uma criança com dificuldade em interagir com o meio ambiente físico, em projetar e executar ações, é possível que possa apresentar dificuldades nas suas capacidades sensoriais e motoras.

O somatodispraxia é um tipo de dispraxia com déficit somatosensorial.A dificuldade é a criança de planejar e executar esse plano seria devido um problema de discriminação sensorial tátil e propriceptivo.

Uma praxia é, de acordo com Ayres, a capacidade ou habilidade que o cérebro tem para organizar e executar ações desconhecidas. Qualquer projeto de ação motora passa por três passos consecutivos: 1) conceptualização da ação; 2) Formulação e seleção de uma estratégia; 3) Execução motora da ação.


Algumas características observáveis:
1) Dificuldades motoras
2) Sensação de cansaço contínuo;
3) Baixa atividade fisíca;
4) Lentidão na aprendizagem de atividades vida diária
5) Dificuldades na motricidade fina (problemas escrita)
6) Problemas na manipulação de lápis e a desenhar;
7) Costumam observar e copiar;
8) Costumam falar das suas ações, mas não as realizam.


Quando detectados estes sintomas, para além de iniciar desde logo um trabalho interdisciplinar, há que orientá-lo dentro de uma perspectiva de integração sensorial.

Fonte:http://comdiferencas.blogspot.com/2010/01/somatodispraxia.html

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lateralidade Cruzada


A lateralidade é a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Isto significa que existe um predomínio motor, ou melhor, uma dominância de um dos lados.

O lado dominante apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez. É ele que inicia e executa a ação principal. O outro lado auxilia esta ação e é igualmente importante. Na realidade os dois não funcionam isoladamente, mas de forma complementar.

Exemplo: quando pregamos um prego em uma parede, a mão auxiliar segura o prego enquanto a outra, com precisão e força muscular suficiente, bate o martelo.

A dominância ocular pode ser percebida quando pedimos para a criança que olhe por um caleidoscópio ou um buraco de fechadura. É preciso tomar muito cuidado ao afirmar qual é a dominância ocular, pois, às vezes, um problema na vista pode mascarar essa percepção.

Podemos observar a dominância dos membros inferiores quando pedimos à criança que brinque de amarelinha com um pé e depois com o outro. Verificamos então, qual o lado que teve mais facilidade, isto é, qual apresentou mais precisão, mais força, mais rapidez e também mais equilíbrio.

Se uma pessoa tiver a mesma dominância nos três níveis – mão, olho e pé – do lado direito, diremos que é destra homogênea, e canhota ou sinistra homogênea, se for o lado esquerdo.

Se a criança possuir dominância espontânea nos dois lados do corpo, isto é, executar os mesmo movimentos tanto um lado como com o outro, o que não é muito comum, é chamada de ambidestra.

LATERALIDADE CRUZADA

A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério predominante responsável pela lateralidade do indivíduo – desta maneira, de acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o canhoto.

Além da dominância da mão, existe também a do pé, do olho, do ouvido. QUANDO ESSAS DOMINÂNCIAS NÃO SE APRESENTAM DO MESMO LADO DIZ-SE QUE O INDIVÍDUO TEM LATERALIDADE CRUZADA.

Os distúrbios psicomotores são evidentes e resultam em deformação do esquema corporal. São algumas as formas mais comuns desse distúrbio:
-mão direita dominante X olho esquerdo dominante
-mão direita dominante X pé esquerdo dominante e o inverso.

Geralmente essas crianças apresentam
-alto índice de fadiga;
-quedas freqüentes;
-coordenação pobre;
-atenção instável;
-problemas de linguagem (dislalia)

Em termos de aprendizagem,a criança com lateralidade indefinida refere-se ao tipo de grafia,resultando dificuldade na orientação espacial e posturas inadequadas para escrita,ou seja as duas últimas irão interferir diretamente no processo gráfico da criança

Conhecimento Direita e Esquerda-conceito de grande importância para processo alfabetização.Está ligado diretamente ao conceito de imagem corporal e lateralidade,permitindo que a criança diferencie ao lado esquerdo e ao lado direito,não somente em si, mas também no outro e nos objetos.

Sendo assim,ao iniciar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita,sem compreensão conceito de lateralidade,pode implicar em confusões espacial,levando a criança a dificuldade discriminar letras que se diferem quanto á sua posição espacial,por exemplo b-d, p-q.
Observa-se que outra dificuldade apresentada é aparecimento de escrita ESPELHADA.

Fonte:http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1607651
www.fontesdosaber.com;

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A importância de estimular o seu filho



O QUE alguém aprende ou deixa de aprender na infância pode afetar suas habilidades no futuro?

A função das sinapses

Avanços na tecnologia do mapeamento cerebral permitem aos cientistas, como nunca, estudar o desenvolvimento do cérebro em mais detalhes. Tais estudos indicam que os primeiros anos de uma criança são essenciais para o desenvolvimento das funções cerebrais necessárias para lidar com informações, expressar emoções de forma adequada e tornar-se eficiente na linguagem.As conexões neurais são formadas muito rapidamente nos primeiros anos de vida.

O cérebro aumenta sensivelmente em tamanho, estrutura e função durante os primeiros anos de vida. Num ambiente rico em estímulos e incentivos ao aprendizado, as sinapses se multiplicam, criando uma ampla rede de conexões neurais, que dão origem ao pensamento, ao aprendizado e ao raciocínio.

O que pode acontecer é que, quanto mais estímulo o cérebro infantil recebe, mais células nervosas são ativadas e mais conexões são criadas entre elas. O interessante é que esse estímulo não é simplesmente de origem intelectual, adquirido quando se está presenciando acontecimentos, quando se obtêm informações ou quando se exercita a linguagem. Os cientistas constataram que o estímulo emocional também é necessário. Pesquisas indicam que se criam menos conexões neurais em bebês que não são abraçados, acalentados, emocionalmente estimulados ou com os quais não se fazem brincadeiras.

Bebês sem o estímulo adequado talvez não se desenvolvam tanto quanto outros

sábado, 17 de abril de 2010

Criança Canhota



Idade e Fase de preferência

Nascimento ao 7° mês- Usam indiferentemente as mãos
7° ao 10° mês- Clara preferência pelo uso de uma das mãos
10° mês aos 2 anos - Usam indiferentemente as mãos
2 anos -Manifesta preferência manual
2 aos 6 anos - Podem aparecer fases curtas de variação
6 anos - A preferência está evidente

A maioria das crianças não tem uma clara preferência manual antes dos dois anos. A partir dessa idade, já começam a manifestar uma tendência decisiva para uma das mãos; mas será a partir da entrada na pré-escola que a criança faz a escolha da lateralização definitiva. Nesse momento, é importante respeitar a decisão da criança, mesmo que escolha a mão esquerda.

Os pais devem aceitar o fato de a criança ser canhota e não tentar modifica-la. A mão dominante é dirigida pela área do cérebro que também controla a fala, a escrita e a leitura. Um a interferência no processo pode acarretar problemas de fala, além de dificultar a leitura e a escrita. Além disso a criança pode ficar confusa, frustrada e ansiosa.

Em vez de critica-la ou corrigi-la, os pais devem ajuda-la. A aprendizagem da escrita pode ser difícil para os canhotos, pois a mão esquerda, ao deslocar-se através do papel, tampa e por vezes borra as palavras acabadas de escrever.

Dê à criança um lápis que não borre e ensine-a a segurar o lápis afastada do ponto onde encontra o papel para que veja o que está escrevendo.

Quando a criança entrar na escola, informe os professores de que ela é canhota.
À mesa, disponha os pratos e os talheres do modo mais conveniente para ela.

As ferramentas e os instrumentos domésticos são talvez as coisas que mais problemas causam aos canhotos, mas cada vez mais aparecem instrumentos para que a mão esquerda, como, por exemplo, tesouras, abridores de lata, descascadores de legumes tesouras de podar.


A criança canhota tem que se contorcer para usar o caderno, e no momento da alfabetização é uma preocupação a mais que ela encontra, caso contrário, não enxergará o que está escrevendo uma vez que a mão esquerda tampa o que foi escrito. Isto ocorre porque a escrita ocorre da esquerda para a direita.

Material escolar é um problema para canhotos: a espiral atrapalha o punho, réguas têm a numeração da esquerda para direita (para canhotos o mais fácil é traçar uma linha no sentido contrário) e as tesouras impedem que vejam a linha sendo cortada.
Pode parecer bobagem, mas não é nada fácil para uma criança canhota usar uma tesoura ou sentar-se numa carteira escolar convencional. Esses objetos, como muitos outros (abridores de lata, instrumentos musicais de corda, baralhos, relógios) foram desenhados para ser usados por destros.

Cinco formas de facilitar a vida do canhoto

1 - Se você notou que seu filho pequeno tem tendência a ser canhoto, avise a escola para que os educadores o ajudem nessa descoberta.

2 - Caso a criança esteja sendo alfabetizada, converse com a escola para que seja providenciada uma carteira adequada.

3 - Não "corrija" a criança mudando os objetos da mão esquerda para a direita. Senão ela pode ter dificuldade de aprendizado.

4 - Mesmo com poucas ofertas, compre o que for desenvolvido para ele. Alguns cuidados melhoram o desempenho escolar dessa garotada.

5 - Para manter bem a autoestima do filho, invente histórias de reis, rainhas, heróis e heroínas canhotos.


Fonte:www.mundocanhoto.com.br,revistacrescer.com

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Adaptações físicas para aluno cadeirante


Que adaptações físicas devemos fazer na sala de aula considerando o aluno cadeirante e como adaptá-lo a sala de aula?

A escola que irá receber um aluno cadeirante necessita de um detalhado estudo sobre o seu desenvolvimento geral, seu histórico de aprendizagem, é preciso fazer um diagnóstico cuidadoso para saber se ele necessita de um "Plano Individualizado de Adequação Curricular".

É fundamental tratar essa aluno como uma pessoa com condições mentais normais, que necessita apenas de uma adaptação física e estrutural para melhor se adaptar ao ambiente e assim conseguir ser independente.

A integração em sala de aula é fundamental. A professora deverá conversar com seus alunos primeiramente sobre a deficiência do novo aluno, explicando toda situação do cadeirante.

Para incluir um aluno com deficiência física na escola é necessário que a escola possua adaptações coerentes com a necessidade do aluno como: portas largas, rampas de acesso, cadeira adaptada (deitar), mesa acoplada na cadeira de rodas, entre outros.

Os alunos precisam estar preparados para receber o colega deficiente. O professor deve explicar que deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental, a deficiência física afeta a parte motora e não a parte cognitiva da pessoa. Muitas vezes a discriminação acontece pela falta de conhecimento, ou por não saber lidar com uma situação nova, que não é comum.

O aluno com limitações motoras na sala de aula

1.O aluno deve ficar sempre na frente e no meio da sala, pois isto facilita a sua atenção e integração na turma.
2.O aluno deve ser tratado com naturalidade e sua participação nas atividades em grupo deve ser sempre estimulada.
3.Poderá ser necessário que o aluno tenha um tempo maior que os outros para realizar as atividades, quando a sua dificuldade motora for também no membro superior. Lembre-se que ele tem esse direito.
4.Alguns podem utilizar-se de adaptações para escrita, máquinas de escrever ou até mesmo computadores para escrever.
5.Para as atividades extra-classe é importante avaliar previamente a acessibilidade do local para garantir que o aluno possa ir, sem maiores transtornos ou constrangimentos.
6.Quando o aluno tiver uma dificuldade cognitiva associada à limitação motora poderá ser necessária alguma adaptação curricular.
7.O aluno pode necessitar de algum auxílio ao entrar e sair da sala; ofereça ajuda, se puder e desejar.
8.A sala de aula deve ser organizada de forma a que o aluno cadeirante possa circular sem dificuldades.


Fonte:Fonte: http://grupotetraplegia.wikispaces.com/
www.deficienteciente.blogspot.com

sexta-feira, 9 de abril de 2010

AUTONOMIA


Dar autonomia ao filho também faz parte da educação.

Pais protegem os filhos por instinto.

Quando têm em casa uma criança especial, o risco de exagerar na dose é ainda maior. Por desconhecimento da deficiência ou por medo de rejeição, acabam impedindo o filho de realizar diversas atividades que ele seria perfeitamente capaz de executar sozinho.

Com a melhor das intenções – deixar a criança em segurança –, os pais acabam caindo em uma armadilha. O cuidado exacerbado atrasa e outras vezes até talha a possibilidade do desenvolvimento físico e emocional da criança. Ela pode até criar uma independência desnecessária, porque não vive a vida real.

Ter deficiência não significa ser incapaz. Cada um tem suas potencialidades. Cabe aos responsáveis reconhecê-las e trabalhá-las.

O melhor caminho para evitar a superproteção que isola a criança especial é a informação: saber das necessidades da criança e ajudar a superá-las, acreditando na sua capacidade.

Ser autônomo significa saber cuidar de si.Ou seja,capaz de se virar sozinho com suas potencialidades.

O importante é ter este objetivo desde que a criança é pequena, e ir preparando-a, dando-lhe os instrumentos para que se torne independente. E o primeiro passo é acreditar que a autonomia é possível e necessária, principalmente para a auto-estima de seu filho.


Não se esqueça! Educar é também dar condição de AUTONOMIA.

Fonte:revista crescer

terça-feira, 6 de abril de 2010

Ser diferente é normal


Ser diferente é normal

E o primeiro passo é conscientizar as pessoas de que ninguém é igual a ninguém

O primeiro passo para transformar essa realidade é conscientizar as pessoas de que ninguém é igual a ninguém. Parece fácil, não?

As crianças são desprovidos de preconceito. Percebem a diferença, mas não se recusam a conhecer o outro. Só se afastam depois que recebem informações – muitas vezes errôneas – dos pais. A convivência entre eles é muito agradável. Por isso, a inclusão social é tão importante. Ganham ambas as partes. A criança com necessidade especial convive com outras da mesma idade e é entendida dentro daquele grupo. Já a dita "normal" percebe a riqueza da diversidade e compreende que todos são diferentes.

Para os que ainda não perceberam que essa convivência é possível e necessária, há uma solução: A LEITURA

-Criança Genial (Ed. Paulinas)


Fonte:revista crescer

sábado, 3 de abril de 2010

Brinquedos Adaptados


Crianças portadoras de deficiências podem brincar, a princípio, com quase qualquer brinquedo comum. Entretanto, a escolha de objetos com algumas características específicas, adaptações ou intervenções do adulto na brincadeira podem propiciar uma experiência lúdica mais proveitosa.

O brinquedo da criança com deficiência física não precisa ser diferente daquele que o irmão, o primo ou o vizinho tem.Isso ajuda na auto-estima, porque a criança identifica os seus brinquedos com aqueles que estão em outros lugares.

Os brinquedos não são especiais, mas a seleção deles é.O brinquedo deve ser compatível com as possibilidades da criança. A seleção deve ser cuidadosa, para não provocar frustração.

Portanto, é fundamental conhecer a deficiência que a criança porta.Devem-se considerar, mais que a idade, suas capacidades motoras, cognitivas e sensoriais e seus interesses.

Para eles, os brinquedos são projetados para várias deficiências e também para não-deficientes. O jogo da memória em alto relevo, por exemplo, foi desenhado para que crianças com deficiência visual possam jogar com crianças com visão normal.

As crianças com deficiência mental moderada pode brincar com jogos de tabuleiro ou de regras.Entretanto, elas podem precisar de mais tempo para compreender as regras ou de que se facilitem as regras originais.

O ambiente em que a criança brinca também oferece atenção especial. Para deficientes mentais, o lugar deve ser tranqüilo, sem estímulos exagerados.

Já para deficientes físicos, o foco é a capacidade de manipulação dos objetos. Pode ser necessário adequar espaço físico e posicionamento da criança, bem como os próprios brinquedos. Algumas crianças têm dificuldade de segurar objetos. Para elas, é melhor dar brinquedos grandes, sem peças pequenas.

Para crianças cegas, os brinquedos devem estimular outros sentidos, que não sejam a visão: tato, olfato, audição, paladar. 80% de tudo o que uma criança aprende é através da visão. A criança cega não tem isso. Então é preciso dar acesso maior ao número de objetos do ambiente, principalmente os que ela não sabe para que servem.

BONECO BRAILINO - Braille Deficiente Visual

Os brinquedos servem para todas as crianças, pois socialização e inclusão são nossos primeiros objetivos.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/guiadobrinquedo
http://tetraplegicos.blogspot.com/2010/01/historia-da-pessoa-com-deficiencia.html

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Adaptações para os materiais escolares


A tecnologia assistiva é um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência.
Não deve se voltar unicamente a promover uma habilidade no aluno, fazendo com que ele realize tarefas como as de seus colegas. A TA na educação será o meio pelo qual esse aluno possa fazer do seu jeito e assim ele se tornará ativo no seu processo de desenvolvimento e aquisição de conhecimentos.

Dicas de algumas adaptações de jogos e materiais escolares:

-Jogos Variados


Jogos utilizados em sala de aula também podem sofrer adaptações para que o aluno consiga participar com autonomia.
-Quebra-cabeças com velcro.

-Jogos das cores- confeccionados com tampinhas coloridas, caixa de papelão, papel contact, velcro, folhas coloridas e latas revestidas de cores. O aluno brinca fazendo a correspondência das cores e depois pode explorar outros conceitos como quantidades.

-Jogos de Matemáticas-Tampinhas, cartões plastificados,velcro e desafios matemáticos.


-Jogos estimulam a Leitura e Escrita-confeccionados com cubos de madeira,letras em EVA,tampinhas,figuras,impressas,papelão,contact,velcro.

-Escrita
Caso o aluno se canse muito ou não consiga escrever utilizando o lápis ou a caneta, mesmo, adaptados, poderemos pensar em outras soluções para a escrita.
Levando em conta à habilidade de preensão do aluno e também ao seu controle motor.



-Engrossadores de Lápis
Pode ser feito com espuma macia,emborrachados(EVA),Uma bola de borracha encontrada em farmácias e que faz parte do “sugador de leite.


-Podemos confeccionar engrossadores de lápis, pincéis, giz de cera, rolo para pintura e tubo de cola colorida, utilizando esponja


-Durante a escrita ou desenho é comum quebrar a ponta do lápis. Será que é possível meu aluno fazer a ponta de seu lápis se consegue manejar bem somente uma das mãos?


-Manusear o livro -Para melhor visualizar o texto e as gravuras, em alguns casos, é recomendável colocar o livro na altura dos olhos do aluno, com o auxílio do plano inclinado.


-Separador de páginas-Colando feltro adesivo entre uma página e outra.


-Auxílio para virar a página com velcro-Colar um pequeno velcro em cada pé de página do livro e confeccionar uma luva de dedo, com velcro oposto na ponta. O contato do dedo da luva, com o velcro da folha, facilitará a ação de virar a página.


-Tesoura adaptada com arame revestido exige o movimento de fechar a mão.


-Tesoura adaptada com suporte fixo exige somente o movimento de bater.



Fonte:escrito por Eliane Ramos